Nada se cria, nada se perde, tudo se recicla!












































II Seminario áreas verdes: CONTRIBUIÇÕES À QUALIDADE AMBIENTAL DA CIDADE

5 a 7 de novembro de 2009

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/programacao/index.php?p=5725

O II Seminário sobre Áreas Verdes tem por finalidade a integração entre os parques urbanos, as Unidades de Conservação (UC) e destes com a Cidade no que se refere à contribuição e papéis de cada unidade à qualidade ambiental da metrópole, servindo também à sistematização de todas as reflexões, apresentações, textos e debates que ocorrerem, no sentido de colocar ao alcance do maior número possível de pessoas algum material de registro da discussão do seminário para continuidade e da multiplicação da experiência, bem como dos resultados do encontro.

Além disso, o encontro também visa à integração e troca de experiência entre os profissionais de diversas áreas que têm as áreas verdes como objeto de trabalho ou de interesse.

O Seminário é aberto aos servidores e estagiários da Secretaria do Verde, das demais Secretarias Municipais e Estaduais de São Paulo, bem como instituições de ensino e pesquisa.

Temas:

Recursos hídricos
Políticas públicas e experiências de gestão
Biodiversidade
Diversidade , cultura e sociedade
Resíduoes sólidos
Arborização e recusros florestais

A ficha de inscrição (arquivo .doc) deve ser enviada preenchida para: seminarioareasverdes@yahoo.com.br

Veja a programação em http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/programacao/index.php?p=7773

5 de novembro 8h – Credenciamento/ Café
9h – Abertura
Senhor Eduardo Jorge - Secretário do Verde e do Meio Ambiente
Sra. Leda Maria Ascherman – Secretaria Adjunta/SVMA
Sr. Walter Lazzarine – Diretor de Meio Ambiente/FIESP
Sra. Alejandra Maria Devecchi - DEPLAN

10h – Palestra

Proposição de indicadores socioambientais para as áreas verdes públicas - Patrícia Marra Sepe (DEPLAN)

10h40 – Palestra

FEMA e sua Contribuição para Melhoria Ambiental do Município - Helena Magozo
11h20 – Oficinas

* Viveiros Caseiros - Marcos Fernandes Lobo da Silva - SVMA - Parque Independência
* Despertar para a Natureza - Daniella dos Santos Marques - SVMA - UMAPAZ
* Abelhas Indígenas sem Ferrão, Ilustres Desconhecidas Astrid de Matos Peixoto Kleinert, Fabiana Curtopassi Pioker, Sheina Koffler e Vanderson Cristiano de Sousa - Instituto de Biociências - USP

12h – ALMOÇO

13h30 – Comunicações Orais

* Avifauna do Parque Chico Mendes: levantamento e análise comparativa de inventários anteriores Marcus Rodrigues de Moraes, SVMA - Pq. Chico Mendes (02)
* Levantamento da avifauna do Parque Primavera / Vila Jacuí – SP Gustavo da Cruz Talon
e Larissa Ferreira da Veiga, SVMA - Pq. Primavera
* Água de reuso: Importância e perspectiva futuras Camilla da Costa, Eliza
Akemi Barreiros Ideta e Maria de Fátima Arruda Leite - Centro Universitário São Camilo
* A importância dos Viveiros para o reflorestamento - Maria Karina Costa, Lais Lima e Eliane Germano - SVMA - Viveiro Harry Blossfeld
* A oferta de serviços ambientais através da estrutura de Redes Técnicas
Ambientais: qualidade ambiental e de vida nas cidades - Graziella
Cristina Demantova e Emília Wanda Rutkowski - Laboratório FLUXUS; DSA;
FEC - UNICAMP
* Da semente à Consciência - Silvano da Silva e Glauce Sant'anna - Projeto Mais Verde
* Trilha eco-pedagógica - Cibele dos Santos Fernandes, Pamella Simões T. Oliveira e Marlene Silva dos Reis - SVMA - Pq. Chácara das Flores

15h30 – Café

16h – Painéis

* A influência da vegetação no Microclima do Parque Chico Mendes - Fernando Rocha Reis - SVMA - Pq. Chico Mendes
* Trilhas Interpretativas como instrumento Ecoturístico para Educação Biológica e
Ambiental - Vitor Saraceno dos Santos - SVMA - Pq. Chico Mendes
* Estação de Vivência Ambiental -Gabriela Ebisu Nori, Marcia Carolina de Araujo
Madeira e Sandro Muniz do Nascimento - SVMA - Pq. Lions Clube Tucuruvi
* Um Exemplo de Cidadania em Arborização Urbana - Relato de Caso na Vila Gustavo, Distrito Tucuruvi, Zona Norte do Município de São Paulo - Adelina Saes Coelho Barbedo Paula Maria Pinto - SVMA - DGD Norte 2
* Alternativas de Conscientização e Educação Ambiental Diante da Diversidade Cultural
e Social Amarildo Vieira de Oliveira e Haiandara Rabelo Leite - SVMA - Pq. Chico Mendes
* Arborização da Cidade de São Paulo: Uma contribuição Claudia Nacamura, Gabriella
Machado Mendes e Rosana Leite Silva - SVMA - Pq. Santa Amélia
* Levantamento da Fauna Silvestre Proveniente dos Parques Municipais de São Paulo
encaminhados ao DEPAVE - 3 - Divisão Técnica de Medicina Veterinária e
Manejo da Fauna Silvestre - Leila Weiss de Almeida Pedrosa e Lilian Dias Orico - SVMA - DEPAVE 3
* Viveiro de Espera como Instrumento de Educação Ambiental e Incentivo à Arborização Urbana - Claudia Mie Tsuchida - SVMA - Pq. Vila Guilherme
* Levantamento da Avifauna do Parque Luis Carlos Prestes para Elaboração de um Guia de
Observação - Bruno Francheschi Troiano - SVMA - Pq. Luis Carlos Prestes
* Aspectos de Perfil, Morbi-mortalidade e Destinação de Saguis de Tufo Branco,
Preto e Híbridos recebidos em DEPAVE - 3 no período de 2003 a 2008 -
Jacqueline Garcia Assunção - SVMA - DEPAVE 3
* Controle Populacional do Lagostim Exótico Procambarus clarkii com Inseticida IGR
TRIFLUMURON Regina Claúdia Stroebel e Moacir G. Dalbon - SVMA - DEPAVE 3
* Levantamento de ictiofauna em Parques Administrados pela Prefeitura do Município de
São Paulo Birindelli, J.L.; Stroebel, R.C.; Maria, T.P.; Crispino,
L.M.B. e TONDI, F.M. - SVMA - DEPAVE 3
* Implantação de Monitoria de Educação Ambiental no Parque Rodrigo de Gásperi Keysy
Solange Costa Nogueira e Monica Dallmann Guimarães - SVMA - Pq. Rodrigo
de Gásperi

* Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Parque Independência - Cauê Dias Carrilho - SVMA - Pq. Independência

17h – Mesa Redonda e Debate

* Áreas Verdes: Planos para sua Gestão
Eduardo Pantem - DEPAVE 5
Luciana Ferreira DEPAVE 1
Diogo Oliva DEPAVE 1
Eduardo Panten DEPAVE 5
Alejandra Maria Devecchio DEPLAN
MEDIADORA- Cyra Malta Olegário da Costa DEPAVE 2
* Conservação e Uso do Solo em Áreas Verdes:Compactação, Erosão e Fertilidade

Audrey Infantosi Del Nero DEPAVE 5/Pq. Shangrilá
Paulo Kageyama USP
Lauro Rodrigues Nogueira Junior USP
Victor Luccato UMAPAZ
MEDIADOR- Flavio MonteForte DEPAVE 2
6 de novembro 7h – Oficina Observação de Aves no Parque Ibirapuera Cauê Mourão Alleman, Daniel Fernandes Perella, Marcos Antônio Melo, Maria Amélia Santos Carvalho, Juliana Laurito Summa e Anelisa Ferreira de Almeida - SVMA - DEPAVE 3

8h – Credenciamento/ Café

9h – Mesa redonda
* Biodiversidade no Município: Qual a Importância?
Vilma Clarice Geraldi DEPAVE 3
Ricardo Garcia HERBÁRIO MUNICIPAL
Leo R. Malagoli DUC
Fabio Schunck MUSEU DE ZOOLOGIA/ USP
MEDIADOR- Pedro de Sá Petit Lobão DUC
* Educação Ambiental e Cultura de Paz dentro das Áreas Verdes
Rose Marie Inojosa UMAPAZ
Marcos Sorrentino USP
Lucia Helena Manzochi
MEDIADORA- Marilia Fanucchi Ferraz DEPAVE5/ Pq. Vila Gulherme

10h40 – Palestra

* Reaproveitamento de Resíduos Sólidos - Gina Rizpah

11h20 – Oficinas

* A Utilização de Jogos Lúdicos Recreativos em Trilhas de Educação Ambiental - Raquel Glezer, Milena Yamaguichi Madeira e Vanderson Cristiano de Sousa - Pq. de Ciências e Tecnologia da USP
* Maquete
do PEFI: Pensar para Construir e Construir para Pensar Leonardo José Cappuci e Dafner Peixoto Barreto - Pq. de Ciências e Tecnologia da USP- Cientec
* Beneficiamento de sementes Yone Hein, Ana Paula Shibata, Adilson Marcos da Silva,
Thiago Santiago, Carlos Alberto Ozeki e Amanda Lopes - SVMA - DEPAVE – 2

12h – ALMOÇO

13h30 – Painéis

* Serra do Mar: O Turismo e as Alternativas de se Trabalhar a Ideia de Ecomercado de Trabalho - Rodrigo Machado e Rodrigo Montaldi Morales - Secretaria de Estado do Meio Ambiente - Coordenadoria de Educação Ambiental
* Visitas Monitoradas ao Viveiro Harry Blossfeld - Maria Karina Costa, Lais Lima e Eliane Germano - SVMA - Viveiro Harry Blossfeld
* Áreas Verdes Urbanas: Uma Caracterização de 10 Bosques de Curitiba /PR -Juliana Nogueira Figueiredo e Márcio Coraiola - Pontífica Universidade Católica de Curitiba - PUC PR
* Bicho-pau - Perdendo a Aversão aos Insetos - Felipe Morillo Sanz Dias - SVMA - DEPAVE - 2
* Levantamento qualitativo e Distribuição da Avifauna do Solo Sagrado do Guarapiranga,
São Paulo, SP - Fernando Igor de Godoy Pires da Silva - SVMA - DEPAVE -3
* Projeto: Estudo do Eucalipto (Eucalyptos sp.) Ariele Cristina dos Santos - SVMA - Pq. dos Eucaliptos
* "RECICLAGEM"
Projeto de Coleta de Materiais Recicláveis Desenvolvido no Parque Municipal Previdência - Ana Maria Hernández Solano - SVMA - Pq. Previdência
* Atividades de Educação Ambiental nos Parques Municipais: Vivencias do Cotidiano -
Projeto Trilha do Jequitibá - Victor Hugo Pereira Lázzaro - SVMA - Pq. Previdência
* Educação Ambiental como Instrumento de Sensibilização para os Colaboradores do Parque Municipal Guarapiranga Deise Costa Silva, Leandro Silva Jezler , Sérgio Nobre e Michelle V. de Souza - SVMA - Pq. Guarapiranga
* Proposta de Uso de Indicadores Ambientais no Gerenciamento de Parques Naturais Mariana Hortelani Carneseca Longo e Ligia Ferrari Torella di Romagnano - Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT
* Levantamento do Gênero Ficus L. em Praças da Região Administrativa da Vila Maria/Vila Guilherme, SP, Brasil Flávia Búgola da Silva e Renata Jimenez de Almeida-Scabbia - Unidade de Áreas Verdes/SPMG, Instituto de Botânica/SP
* Investigação Soroepidemiológica para Influenza Aviária em Anseriformes (gansos, cisnes e marrecos) dos Parques Municipais de São Paulo Mancini, D.A.P.; Orico, L.D.; Stroebel, R.C.; Kolber, M.; Pinto, J.R. – SVMA/DEPAVE 3
* Re-utilização de Pneus - Dan Adrignoli, Enio Furlan, Fabio Meireles, Hugo Calixto e Sandra dos Santos - SVMA - Pq. Vila do Rodeio
* "Inter-Agir" - Espaço de Vivência Ambiental Dan Adrignoli, Enio Furlan, Fabio Meireles, Hugo Calixto e Sandra dos Santos - SVMA - Pq. Vila do Rodeio

14h30 – Comunicações Orais

* Vegetação e Cidade: o Licenciamento de Áreas Verdes enquanto Estratégia de Conservação e Ampliação de Sistemas de Áreas Verdes de Interesse Ambiental no Município de São Paulo Laurita Bravo Ferreira e Eugenio Fernandes Queiroga - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - USP
* Diagnóstico e Planejamento para o Manejo Arbóreo da Subprefeitura da Lapa Elis de Moura, Maria Claúdia Tordin Stenico, Sonia Emi Hanashiro, Cynthia Guimarães Bianchi, Luiz Carlos Zelezoglo Jr., Ariana Mika Inoue, Ruy Amori Bertolucci, Filipe Tostes, Tácito Lúcio Toffolo, Bruno Henrique Crespo, Alexandra Soares Rosa, Rafel Golin e Simone do Nascimento
Calegario - ATOS - Assistência Técnica de Obras e Serviços
* Trilhas Monitoradas como Ferramenta de Educação Ambiental no Parque Severo
Gomes Michelle Alves e Thais Monteiro - SVMA - Pq. Severo Gomes
* Espaços para Construção e uma Educação que seja Ambiental Luciana de Abreu Nascimento - Secretaria de Estado de Meio Ambiente
* Recuperação Ambiental em Antiga Área de Depósitos de Entulho No Parque Alfredo Volpi, São Paulo/SP Juliana Xavier Gaspar da Silva - SVMA - Pq. Alfredo Volpi

15h30 – Café

16h – Comunicações Orais

* Uma Infra-estrutura Verde para a Sub-bacia do Ribeirão Caulim (SP) Fabíola Bernardes de Souza, Patrícia Sanches e Julio Pastore - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - USP
* Descobertas no Parque Raposo Tavares Beatriz Dias Affonso e José Carlos de Oliveira Junior - SVMA - Pq. Raposo Tavares
* A natureza como Indicador de Poluição Amanda Lopez Moreira - SVMA - DEPAVE - 2
* Diagnóstico e Análise do Risco de Queda de Árvores do Instituto Lina Bo Cynthia Tagliatelli de Oliveira, Mariana Hortelani Carneseca Longo e Mario Albino de Oliveira Neto - Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT

17h – Palestra

Caracterização da Avifauna no Município de São Paulo Dra. Anelisa Ferreira de Almeida Magalhães DEPAVE 3

17h40 – Atividade / Encerramento

Meio Ambiente e Movimento Heraldo Guiaro DEPAVE 6

7 denovembro

8h00 – Credenciamento/ Café

9h – Comunicações Orais

* Diagnóstico Preliminar das Áreas Municipais por Geoprocessamento Rodrigo Caracciolo
Martins e Luiz Roberto de Campos Jacintho - SVMA - DEPLAN / 1
* Reocupação vegetal em Áreas Livres Rodrigo Nery e Costa - PMSP - Secretária de Coordenação das Sub Prefeituras
* Proposta Teórica e Metodológica para Mapeamento das Áreas Verdes do Município de
Campinas – SP Angela Cruz Guiaro, João Fasina Neto e Paulo Sergio Garcia de Oliveira - Prefeitura Municipal de Campinas - Secretaria Municipal de Meio Ambiente
* Sistema de Espaços Livres Públicos na Subprefeitura de Vila Maria / Vila Guilherme Maria Helena Preto - Laboratório de Paisagem, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - USP
* Arborização Urbana Carla Martin Bianco, Larissa Balsalobre Lara e Roberta Ponte Rodrigues - SVMA - DEPAVE - 2
* Parques Lineares em Áreas de Fragilidade Ambiental: Uma Estratégia de Preservação dos Serviços Ambientais Arq. Eliza Yamada Nakaguma, Geóloga Patricia Marra Sepe, Arquiteta Helia Maria Santa Barbara Pereira, Geól. Francisco Adrião Neves da Silva e Arq. Horacio C. Galvanese – SVMA -DEPLAN
* A Implantação de Parques Urbanos em Áreas Especiais: uma Análise para a Reutilização de Antigas Áreas Contaminadas Geólogo Francisco Adrião Neves da Silva, Geóloga Patricia Marra Sepe e Geóloga Vivian Prado de Oliveira - SVMA - DEPLAN

10h40 – Palestra

Políticas Públicas Verdes com base em Pesquisas Científicas Prof.Antonio Manoel dos Santos Oliveira (UnG) Biol. Fábio Vieira (SEMA/PMG)

11h20 – Oficina

* Trilhas das Aves: (Re)conhecendo as Aves do Ambiente Urbano Sheina Koffler - Instituto de Biociências - USP
* Compostagem Doméstica Leandro dos Santos Souza - SVMA – UMAPAZ 1 Escola de Jardinagem
* Diversidade
de Plantas Medicinais Pamela Cristina Lapini, Roberta Ponte Rodrigues,
Amanda Lopez Moreira e Felipe Morilo Sanz Dias SVMA - DEPAVE 2

12h – ALMOÇO

13h30 – Painéis

* Diversidade Arbórea do Parque Ibirapuera Thiago Brasiliense Leite Santiago e Ana Paula Shibata - SVMA - DEPAVE 2

* Coleção de Referências de Pelos: Ferramenta para Auxiliar na Identificação de Mamíferos no Município de São Paulo Amanda Coimbra, Juliana L. Summa e Anelisa F. Almeida - SVMA - DEPAVE 3
* Biodiversidade do Parque Independência Jade Cleto Ortuza - SVMA - Pq. Independência
* Diversidade de Culicídeos Coletados com Armadilhas Luminosas New Jersey, nos parques Burle Marx e Chico Mendes (São Paulo - SP), ao londo dos anos de 2007 e 2008 Rosane Corrêa de Oliveira, Giovanna Sartoris, Sandro Marques, Rogério Dal Col, Marco Otávio de Matos Júnior, Sérgio Cominato Ferraz, Maria Helena Silva Homem de Mello e Andrezza Mattos Jarra -
Laboratório de Identificação e Pesquisa em Fauna Sinantrópica/CCZ/COVISA/SMS
* Levantamento Arbóreo do Parque Municipal Jardim Felicidade, São Paulo - SP como Subsídio para o Plano de Manejo Camila Pinho dos Santos, Lilian Mós Blois Crispino, Francisco d'Albertas Gomes de Carvalho, Felipe Leonardo Shibuya e Danilo Almeida da Silva - SVMA - Pq. Jardim Felicidade
* Potencialidade e Efetividade do Uso de Indicadores no Processo de Planejamento do Sistema de Áreas Verdes Urbanas do Município de São Paulo Gomes, Carina S. e Moretto, Evandro M. - USP
* A Educação Ambiental com Pessoas com Necessidades Especiais: Experiência da Aventura Ambiental no Parque Aclimação Vivian Battaini e Emy Yoshimoto - SVMA - UMAPAZ
* Parque Urbano como Espaço Educativo: Experiências da Aventura Ambiental no Parque Independência Vivian Battaini e Daniel Varella – SVMA – PQ. Independência
* Aspectos Sobre a Percepção Ambiental da População Residente na Área de Proteção Ambiental Capivari-Monos, SP, Brasil Andrea Cristhiane Martins e Sandra Eliza Beu - Universidade de Santo Amaro - UNISA
* Arborização Urbana nas Áreas de Abrangência das Unidades Básicas com Estratégia Saúde da Família em Guaianases Verônica de Sá Rolim - SVMA - Programa Ambientes Verdes e Saudáveis
* Análise Físico Químico do Espelho d'água no Parque Municipal do Cordeiro - Zona Sul - São Paulo Vanessa Lessa Castilho - SVMA – Parque.do Cordeiro
* Políticas Públicas no Córrego Cabuçu de Baixo - Zona Norte da Cidade de São Paulo
Rafael Golin Galvão e Mainan Heiffing Villela - Secretaria Municipal de Coordenação das Sub Prefeituras / SVMA
* Construção do Novo Poço Artesiano no Parque da Luz Clenubia Ferreira de Souza - SVMA – Parque da Luz
* Levantamento da Avifauna do Parque Luis Carlos Prestes para Elaboração de um Guia de
Observação Bruno Francheschi Troiano - SVMA - Pq. Luis Carlos Prestes

14h30 – Mesa redonda

* Sistema de Áreas Verdes dentro dos Planos Diretores Estratégicos José Carlos Gomes Alves Arquiteto/ Urbanista Helia Maria Santa Bárbara Pereira DEPLAN
Marcio Mônaco SUBPREFEITURA/BT
Sergio Reze CONSELHO GESTOR/ Pq. Previdência
MEDIADOR- Renier Marcos Rotermund NGD-Sul 2
* Serviços Ambientais: Contribuições Das Áreas Verdes
Renato Armelin SMA
Rodrigo Victor RBCV
Aurélio Padovezi TNC
Patrícia Marra Sepe DEPLAN
MEDIADOR- Thiago Donini SVMA

15h30 – Café

16h – Debate

* Áreas Verdes e suas Contribuições à Qualidade Ambiental da Cidade: Unidades de Conservação Parques Municipais e Estaduais -
Cyra Malta DEPAVE 2
Anita Correia de Souza DUC
Wanda Maldonado FUNDAÇÃO FLORESTAL
Luis Roberto Jacintho DEPLAN
Eduardo Panten DEPAVE 5,
Jean Paul Metzger DEPTO. ECOLOGIA/USP

17h – Encerramento

Edital Mata Atlantica para RPPN

Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica, coordenado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy, está com inscrições abertas para seu VIII Edital de Projetos até o dia 26/10 (data de postagem no correio).

O objetivo do Programa é contribuir para a conservação in situ* da biodiversidade da Mata Atlântica, fortalecer o sistema nacional de unidades de conservação, por meio do apoio à criação e gestão de RPPNs, e fomentar atividades e negócios sustentáveis envolvendo as Reservas Particulares do Bioma.

Com o patrocínio de Bradesco Cartões, Bradesco Capitalização e da Fundação Toyota, um total de R$ 300 mil será destinado para a criação de RPPNs ou para projetos de elaboração de Planos de Negócios Sustentáveis. Proprietários de terra de toda a Mata Atlântica e ONGs podem participar do Programa.

Neste edital, o Programa de Incentivo às RPPNs passa ainda a financiar projetos de elaboração de Planos de Negócios para a implementação de atividades econômicas sustentáveis em propriedades com RPPNs, como turismo sustentável, produtos da Mata Atlântica (alimentos, artesanatos, bebidas e objetos feitos com recursos naturais locais), agricultura sustentável e produtos orgânicos, centros de formação e capacitação, dentre outras.

Com esse apoio, o Programa visa colaborar com a realidade local das regiões onde as RPPNs foram criadas, já que um local que pode ser preparado para o turismo sustentável, ou para o trabalho voltado para a sustentabilidade, aumenta as oportunidades de empregos para as comunidades dos entornos das RPPNs. Assim, o projeto alia conservação ambiental e geração de renda, contribuindo com a economia e desenvolvimento sustentável desses locais. Os projetos devem prioritariamente incluir uma ou mais RPPNs.

A história brasileira está intimamente ligada à Mata Atlântica, daí a importância da sua conservação, pois durante os ciclos econômicos a floresta foi sendo desmatada, reflexo da ocupação e exploração desordenada de seus recursos naturais.

As RPPNs protegem mais de 660 mil hectares do território brasileiro, distribuídos em mais de 900 reservas. Só na Mata Atlântica, elas somam cerca de 600 reservas e protegem aproximadamente 130 mil hectares, garantindo a proteção de espécies ameaçadas, como os primatas mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) e macaco-prego- do-peito- amarelo (Cebus xanthosternos) , a ave formigueiro- de-cauda- ruiva (Myrmeciza ruficauda), a araucária (Araucaria angustifolia) , dentre outras.

Uma vez que cerca de 80% dos 102.012 km2 (7,91% da área original) que ainda restam do Bioma está em propriedades particulares, é de extrema importância a participação dos proprietários de terra na conservação da biodiversidade e dos recursos naturais, particularmente por meio da criação, manutenção e a gestão de RPPNs.

As RPPNs são relevantes para a conservação de importantes trechos de Mata Atlântica, para o aumento da conectividade da paisagem - fator chave para a manutenção dos processos ecológicos e proteção de espécies a longo prazo – e para ampliar a representatividade dos ecossistemas protegidos na Mata Atlântica.

Desde o primeiro edital, entre 2003 e 2009, o programa já beneficiou 216 projetos: 56 de gestão (sendo 22 de plano de manejo) e 159 projetos de criação, que vão resultar em 310 novas RPPNs, protegendo cerca de 20 mil hectares. O projeto pode auxiliar na consolidação dos mosaicos de unidades de conservação e dos corredores da biodiversidade e, com isso, contribuir para a conservação regional e o fortalecimento das áreas protegidas.

Para criação de uma RPPN os projetos selecionados receberão até R$ 10 mil e as propostas devem ter como proponente pessoa física ou jurídica proprietária da área onde se pretende criar a RPPN, organizações ambientalistas sem fins lucrativos ou associações de proprietários. Em todos os casos, deve ser apresentada cópia da documentação das propriedades.

Os projetos de elaboração de Planos de Negócios Sustentáveis receberão até R$ 30 mil e o proponente deve ser pessoa jurídica de caráter privado e sem fins lucrativos, tais como associação, fundação, ONG ou Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Em ambas as categorias deve ser enviada uma cópia do instrumento de acordo formal ou Termo de Compromisso entre as partes.

Por se tratar de um processo competitivo, o programa não avalia somente critérios como qualidade, coerência, pertinência e criatividade do projeto, mas também a contribuição da área para a proteção da biodiversidade e de recursos hídricos, proximidade com outra unidade de conservação, relevância da área no contexto regional, beleza cênica e paisagística, presença de espécies ameaçadas de extinção, grau de ameaça da região onde a RPPN será criada, entre outros.

Todas as propostas terão prazo máximo de 18 meses para sua execução, contados a partir da data de assinatura do contrato. A avaliação das propostas apresentadas dentro do prazo definido neste edital será realizada pelo Comitê de Avaliação do Programa.

* “Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), a conservação “in situ” é a conservação de ecossistemas e habitats naturais e a manutenção de populações viáveis de espécies em seus ambientes naturais e, no caso de espécies documentadas ou cultivadas, nas áreas onde elas desenvolveram suas propriedades diferenciadoras". (fonte: Explicação retirada do site do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná, que usou conceito da Convenção sobre Diversidade Biológica: Entendendo e Influenciando o Processo - Um Guia para Entender e participar Efetivamente da Oitava Reunião da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica - COP - 8).

Serviço:
As propostas e os documentos necessários para análise devem ser encaminhados impreterivelmente até 26/10 (data de postagem no correio) para:
Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica
Aos cuidados de Mariana Machado
Rua Manoel da Nóbrega, 456
04001-001 – São Paulo - SP

O novo edital de projetos está disponível para consulta nos sites:
http://www.sosma. org.br/

Ecocartilhas

Propriedades rurais na Mata Atlântica

5.19 MB
    Propriedades rurais na Mata Atlãntica. Conservação ambiental e produção florestal.

Artigo mata ciliar

423.01 kB
    Participação dos proprietário na restauração da mata ciliar: uma proposta metodológica

Formação dos agentes socioambientais no Xingu

6.18 MB
    Valorizando as descobertas e iniciativas agroflorestais.

Livro Ilha do Mel - Palavras

4.25 MB
    O projeto "Jovem mostre a sua cara".

Agenda Socioambiental

6.68 MB
    Agenda Socioambiental de Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira.

Um lugar chamado Canastra

2.58 MB
    Projeto O Lobo da Canastra.

Cartilha educativa abelha Dourinha

946.29 kB
    Como criar abelha Uruçu.

Cartilha Vida e Natureza

2.8 MB
    Primeira de uma coletânea que tem por objetivo dotar a escola indígena kaiowá e guarani de materiais didáticos que se constituam em um instrumento de afirmação de sua identidade cultural.

O pontinho verde do planeta azul

7.21 MB
    Experiências de um projeto de Educação Ambiental na Mata Atlântica.

Série Financiamento Ambiental Vol I

6.74 MB
    O financiamento ambiental é prioritário para o Brasil.
+Baixar


Série Financiamento Ambiental Vol II

2.12 MB
    Fontes de recursos financeiros para gestão ambiental pública.

Mutirão de bioconstrução e agrofloresta em Moeda-MG

Caros amigos,

O Instituto de Permacultura Ecovida São Miguel convida a todos para o mutirão de bioconstrução e agrofloresta que se realizará em Moeda-MG nos dias 9, 10 11 e 12 de outubro (feriado).

Local: Sitio São Miguel - Zona Rural de Moeda- MG

Estamos levantando um bangalô para futura moradia usando as técnicas taipa leve e telhado de grama, alem de manejarmos o sistema agroflorestal do sítio.

Com relação ao alojamento, será em acampamento rústico, com banhos em cachoeira e almoço vegetariano comunitário.

OBS.: Telhado verde é uma técnica usada em arquitetura cujo objetivo principal é o plantio de espécies vegetais nas coberturas de residências e edifícios. Através da impermeabilização e drenagem da cobertura dos edifícios, cria-se condições para a execução do telhado verde.

Taipa leve: Esta técnica é muito utiliza em países com alto risco de terremotos e consiste em uma parede de palha e barro em uma mistura de 90% e 10% respectivamente. Como não é uma parede estrutural, é também utilizada para a divisão de ambientes, sendo um bom isolante acústico. Estimulando o senso artístico, essa técnica possibilita e inclusão de elementos de vidro, como garrafas vazias, criando um efeito estético interessante.

Desta vez disponibilizaremos 12 vagas e os interessados devem entrar em contato com Euro Henrique através do telefone (31) 97284448 ou pelo email: eurohc@hotmail.com para confirmar presença, pegar mapas e acertar detalhes.

Será solicitada uma contribuição de R$10,00 para aquisição de ferramentas e manutenção do local ou trocas de serviços.

Um outro mundo é possível, com novas formas de ser e viver!!!

Desejamos novos parâmetros de vida e estamos motivados a recriar o viver relembrando o modo de vida ancestral, aprofundando a espiritualidade, ampliando a consciência e lançando mão dos saberes contemporâneos. Que a Luz, o Amor, e o Poder restabeleçam o plano na Terra.

Viva São Miguel!!!

Painés solares em larga escala

A Applied Materials é uma das mais importantes companhias americanas das quais você provavelmente nunca ouviu falar. Ela produz máquinas que fazem os microchips que ficam dentro do seu computador. O duro mercado de chips é volátil. Por isso, em 2004, Mike Splinter, o CEO da Applied,decidiu acrescentar um novo negócio para tirar vantagem dos recursos nanotecnológicos da empresa construir as máquinas que fabricam painéis solares.

Há alguns dias, Splinter me levou para um passeio pelas instalações da companhia no Vale do Silício, encerrando com uma visita à "sala deguerra", onde a empresa mantém interação em tempo real com as 14

fábricas de painéis solares construídas ao redor do mundo nos últimosdois anos. Eu só pude rir, porque chorar teria sido muito embaraçoso. Nenhuma fica nos Estados Unidos.

Vejamos: cinco estão na Alemanha, quatro na China, uma na Espanha, umana Índia, outra na Itália, uma em Taiwan e uma em Abu Dhabi.

A razão que leva todos esses outros países a construir indústrias depainéis solares é a que seus governos colocaram em prática os três

pontos necessários ao crescimento de uma indústria de energia renovável:

1) qualquer proprietário de um negócio ou residência pode gerar energia solar,

2) se ele decidir fazer isso, a concessionária de energia tem de conectá-lo à rede,

3) a concessionária tem de comprar a energia por um período predefinido, pagando um preço bom para a família ou a empresa colocar os painéis em seus telhados.

Regulação, preço e conectividade. Foi o que a Alemanha pôs em prática, e isso explica por que o país gera quase metade da energia solar no mundo e, como subproduto, está se tornando o centro para pesquisa, engenharia,produção e instalação no assunto. Com mais de 50 mil novos empregos, a indústria de energia renovável alemã só é superada pela automotiva.

Isso explica o porquê do crescimento consistente da demanda pelo consumo de energia solar nos EUA não ser suficiente para a Applied Materials – a maior fabricante mundial de equipamentos solares – construir uma nova fábrica. Agora mesmo, os subsídios para a instalação de sistemas solares estão pagando o custo da importação de painéis solares fabricados naChina, por trabalhadores chineses, usando equipamento de últimatecnologia inventado na América.

Tenha um bom dia.

– Estamos vendo a industrialização do ramo da energia solar. Nos últimos12 meses, tivemos US$ 1,3 bilhão de retorno – diz Splinter, da Applied,que vende suas fábricas de painéis solares por US$ 200 milhões cada.

Ok, você não acredita que o aquecimento global seja real. Eu acredito,mas vamos supor que não seja. Aqui está o que é indiscutível: o mundoestá caminhando para ter mais 2,5 bilhões de pessoas até 2050, e muitos vão querer viver do jeito americano, um estilo que gasta muita energia.

Em um mundo desses, energia renovável – na qual o custo variável do combustível, sol ou vento, é zero – terá grande demanda.

A China entendeu isso. Os chineses não acreditam mais que possam poluir o caminho até a prosperidade, pois sufocariam até a morte. Essa é a mais importante mudança no mundo nos últimos 18 meses. A China decidiu que a energia limpa será a próxima grande indústria global e está criando um comércio doméstico de massa para a energia solar e eólica, o que criaráuma grande plataforma para exportação.

Em outubro, a Applied inaugurará o maior centro de pesquisa em energia solar do mundo – em Xian, China. É preciso ir até onde os clientes estão.

*O titular da coluna, Paul Krugman, está de férias - Tradução: Pedro Moreira - THOMAS L. FRIEDMAN* | New York Times Service

O que é FhIDRO

Introdução

O Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais – FHIDRO, tem por objetivo dar suporte financeiro a programas e projetos que promovam a racionalização do uso e a melhoria dos recursos hídricos, quanto aos aspectos qualitativos e quantitativos. Os projetos devem ser protocolados no IGAM acompanhados de toda a documentação exigida pela Resolução SEMAD 813, os projetos são submetidos à comissão de análise do IGAM, ao Grupo Coordenador do FHIDRO e ao BDMG no caso de projetos Reembolsáveis e a SEMAD em caso de projetos Não Reembolsáveis.

Recursos 2009 – 75.555..759,00



Objetivos

Dar suporte financeiro a programas e projetos que promovam a racionalização do uso e a melhoria, nos aspectos quantitativo e qualitativo, dos recursos hídricos no Estado, inclusive os ligados à prevenção de inundações e o controle da erosão do solo, em consonância com as Leis Federais ndeg.s 6.938, de 31 de agosto de 1981, e 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e com a Lei ndeg. 13.199, de 29 de janeiro de 1999.





Modalidades

Recursos não-reembolsáveis

- Beneficiários definidos nos incisos I, III, IV, V e VII. A aplicação dos recursos podem ser exclusivamente para pagamento de despesas de consultoria, reembolso de custos de execução de programas, projetos ou empreendimentos de proteção e melhoria dos recursos hídricos;
O proponente deverá oferecer contrapartida de no mínimo 10% do valor do Projeto.


Recursos reembolsáveis

- Beneficiários definidos nos incisos II, III e VI e VII. Os recursos podem ser ser aplicados na elaboração de projetos, e realização de investimentos fixos e mistos, inclusive aquisição de equipamentos, relativos a projetos de comprovada viabilidade técnica, social, ambiental, econômica e financeira, que atendam aos objetivos do Fundo, mas no caso de proponente ser pessoa jurídica de direito privado com finalidades lucrativas os recursos não poderão incorporar-se definitivamente aos seus patrimônios;
O proponente deverá oferecer contrapartida de no mínimo 20% do valor do Projeto.


Contrapartida financeira assumida pelo Estado

- em operações de crédito ou em instrumentos de cooperação financeira que tenham como objeto o financiamento da execução de programas e projetos de proteção e melhoria dos recursos hídricos, na forma definida na lei estadual 15910.


Competências dos Agentes da Administração do Fhidro

SEMAD - exercerá as funções de gestor e de agente executor do FHIDRO, bem como de mandatária do Estado para a liberação de recursos não reembolsáveis.

BDMG - O BDMG atuará como mandatário do Estado para contratar operação de financiamento com recursos do Fhidro e para efetuar a cobrança dos créditos concedidos.

IGAM - Secretaria Executiva do FHIDRO (Protocolo, análise técnica, social e ambiental dos projetos).

SEMAD e BDMG - Definir a proposta orçamentária anual do FHIDRO e do seu cronograma financeiro de receita e despesa, traçar as diretrizes de aplicação de recursos do Fundo.



Fontes dos recursos do Fhidro

- 50% (cinqüenta por cento) da cota destinada ao Estado a título de compensação financeira por áreas inundadas por reservatórios para a geração de energia elétrica;

- Outras

Dotações consignadas no orçamento do Estado e os créditos adicionais;

10% (dez por cento) dos retornos relativos a principal e encargos de financiamentos concedidos pelo Fundo de Saneamento Ambiental das Bacias dos Ribeirões Arrudas e Onça - Prosam;

Os provenientes da transferência de fundos federais;

Os provenientes de operação de crédito interna ou externa de que o Estado seja mutuário;

Os retornos relativos a principal e encargos de financiamentos concedidos com recursos do Fhidro;

Os provenientes da transferência do saldo dos recursos não aplicados pelas empresas concessionárias de energia elétrica e de abastecimento público (Lei nº 12.503);

Os provenientes de doações, contribuições ou legados de pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;

As dotações de recursos de outras origens.

Cimento de Cannabis é Ecológico


Composto, entre outros materiais, por cânhamo – uma fibra vegetal que deriva da mesma espécie que a maconha, a Cannabis –, o concreto Hemcrete promete revolucionar a indústria cimenteira, responsável por 7% das emissões de gás carbônico do mundo, segundo dados do IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas.

O produto, desenvolvido e comercializado na Europa, é fabricado – pela empresa Tradical – a partir da mistura de materiais naturais e, ainda, sequestra carbono do ar. Como? Segundo os produtores, o “milagre” acontece graças ao cânhamo, que absorve CO2 durante seu crescimento.

Apesar da composição natural, ainda pouco conhecida, a empresa fabricante garante que o cimento ecológico não perde suas características: continua sendo impermeável, isolante térmico, à prova de fogo e não apodrece. As únicas diferenças, em comparação ao concreto tradicional, são que o produto é totalmente reciclável, ajuda no combate ao aquecimento global e, ainda, pode ser usado como fertilizante quando as construções são demolidas.

Então, por que o Hemcrete ainda não se espalhou pelo mundo? Ironicamente, o problema está, exatamente, no seu “ingrediente mágico”: o cânhamo. Apesar de possuir um teor de THC muito menor do que a maconha, a fibra vegetal sofre muito preconceito ao redor do mundo. Sua produção é proibida em vários países e as nações que permitem sua fabricação – como a China, o Canadá e alguns países europeus –, o fazem de forma muito controlada.

Na sua opinião, deixar de comercializar o Hemcrete, por conta do seu teor de THC, é certo?

Técnicas de base ecológica

http://www.pronaf.gov.br/dater/index.php?sccid=1976

Auto-Hemoterapia: fortaleça seu sistema imunológico

Hemoterapia: essa é mais uma técnica simples, poderosa e baratíssima para fortalecimento do sistema imunológico, prevenção e cura de uma série de doenças. Tal técnica precisa ser divulgada, estudada e pesquisada por todos. A seguir um vídeo de mais de duas horas, que é uma verdadeira aula de Medicina, com um dos médicos responsáveis, o Dr. Luiz Moura, pela divulgação de tal técnica, que existe desde 1940!

Técnica do Solo Cimento

Inspirado nas possibilidades técnicas e econômicas de antigos métodos, o Prof. Francisco Casanova, aperfeiçoou uma técnica de construção batizada de solo-cimento, capaz de diminuir o custo de construção de uma casa em até 50%, utilizando o próprio solo e um pouco de cimento nas fundações e na confecção de tijolos. A mais recente experiência com este sistema de construção vem sendo realizada na favela do rato Molhado, na baixada fluminense. No município de Cabo Frio já foram construídos 14 sobrados de dois andares a um custo de apenas 172 reais o metro quadrado e em Santa Catarina o Professor apoiou tecnicamente integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST). Cada uma das treze casas de 70 m2 construídas custaram em média R$ 2.500,00 ( dois mil e quinhentos Reais). Para os incrédulos, descrentes de que uma casa de tijolo possa ser erguida com apenas esta quantia, o professor garante que o processo de confecção dos tijolos é muito simples, mas tem que ser monitorado. A proporção de cimento varia entre 5 e 10%, dependendo da consistência do solo, logo a massa deve ser corretamente colocada em prensas manuais ou hidráulicas e compactada. Após serem retirados da prensa, os tijolos devem permanecer num ambiente úmido, sem vento e sem sol, durante uma semana. As peças são produzidas para serem simplesmente encaixadas uma nas outras, dispensando o uso de argamassa.

"A grande economia gerada pelo solo-estabilizado reside no ganho de tempo. A obra leva metade do tempo para ser finalizada em relação à alvenaria convencional", afirma o Prof. Casanova. Uma casa de 50m2, utilizando métodos comuns, por exemplo, leva 60 dias para ficar pronta. Se fosse construída utilizando a técnica do solo-cimento, levaria apenas 40 dias. Na ponta do lápis, se na obra são utilizados os serviços de um pedreiro e dois serventes a R$100 por dia, a economia é de, no mínimo, R$ 2 mil, ou seja, 33% só em mão-de-obra. Segundo o pesquisador, o solo-cimento tem como vantagens adicionais oferecer um conforto térmico e acústico muito superior ao das construções convencionais e o local de obra é muito mais limpo, pois gera muito pouco entulho.

Outro fator que torna o tijolo barato é a economia de energia na sua produção. Para se ter uma idéia, mil tijolos de argila queimada (o tijolo tradicional) precisam de 1 m3 de madeira para ser produzidos, o que equivale mais ou menos a seis árvores de porte médio. O custo do frete também pode ser eliminado, pois o solo do próprio local da obra pode ser utilizado na confecção dos tijolos. Uma outra vantagem ainda é que ao contrário dos tijolos de argila queimada, que quando quebram têm que ser jogados fora, os de solo-cimento podem ser moídos e reaproveitados. A fórmula do invento começou a ser elaborada quando Casanova resgatou o tijolo de solo estabilizado em laboratórios europeus. Depois de se formar em química na UFRJ, passou pela Suíça, França e Portugal como aluno de mestrado e doutorado em engenharia civil pela Coppe. Foi na Europa pós-guerra que foi buscar o remédio para o Brasil sem teto.

Atualmente a ONU estima que, para satisfazer as necessidades mais elementares de moradia no mundo até final do ano 2000, serão necessárias pelo menos 500 milhões de casas. "Baseado no atual cenário econômico-social, o solo se revela como o material com maior vocação para retomar o hábito de compatibilizar, harmonicamente, o projeto arquitetônico, os materiais locais e o sistema construtivo", pondera o pesquisador. O trabalho de Casanova foi reconhecido em reunião anual da UNESCO. Há mais de duas décadas, o professor percorre de favelas a empreiteiras, de prefeituras brasileiras aos governos no exterior, em busca de quem queira financiar o invento, até pouco tempo relegado às prateleiras pelos próprios acadêmicos. Agora, depois do aval das Organizações das Nações Unidas (ONU) e do Musée de Caen, na França, seu projeto começa a sair do papel. Foi depois que o professor expôs seu projeto no Fórum Internacional de Ação Solidária para o Desenvolvimento Social da Unesco, em Paris, há dois anos, e seu estudo publicado em mais de 140 línguas, que suas idéias foram reconhecidas.

Professor Casanova(de azul) recebe prêmio das mãos do ministro da República Dominicana Pedro Velasquez, que tem a sua direita o reitor da UFRJ, Carlos LessaO Governo da República Dominicana acaba de concluir 100 casas populares construídas com técnica brasileira desenvolvida na COPPE pelo professor Francisco Casanova. As moradias foram inauguradas em novembro, durante a 12 ª Cúpula Íbero – Americana, que reuniu governantes de 21 países. No evento, realizado em novembro de 2002, na cidade de São Domingos, na Republica Dominicana, os governantes, entre eles o Presidente Fernando Henrique Cardoso, tiveram a oportunidade de conferir os resultados da técnica desenvolvida no Brasil que, além de custos mais baixos, traz vantagens sócio-ambientais: gera empregos e reduz em 90 % o consumo de energia em relação ao método de construção convencional.

A receita do tijolo de solo estabilizado é simples: mistura-se solo, água e uma pitada de cimento e leva-se a massa para uma prensa. Depois de sete dias protegido do sol, está pronto. Como apoio do CNPq, da Faperj e Finep, Casanova aperfeiçoou a técnica, estudando as peculiaridades dos solos brasileiros e transformando a lição européia em casa dos sonhos por aqui. Feito brinquedo de criança, o tijolo encaixa um no outro, sem necessidade de cimento, até levantar a construção. Depois é só passar um impermeabilizante e aplicar cimento nas colunas de sustentação. A casa pode ser em tons de vermelho, bege, amarelo, branco, dependendo das propriedades do solo. Do ponto de vista da proteção ambiental, o tijolo e o cimento feitos de lixo industrial são ainda mais verdes.

Depois de criar fórmulas com todo tipo de solo, do argiloso ao arenoso, o professor decidiu tentar usar os rejeitos que se acumulavam nos pátios de fábricas de química, metalurgia, siderurgia, mineração, pedreiras e galvanização. Amontoados em galpões, estes resíduos ocupam espaço, poluem o solo e contaminam lençois de água no subsolo. E esse lixo, visto como problema, virou sinônimo de solução. A escória, resíduo das usinas siderúrgicas, é a base para a composição do cimento verde. A cada tonelada de aço produzido, mais de 300 quilos de uma espécie de lava escorre dos altos fornos, a 1600 0C. Resfriada, torna-se uma espécie de areia, formada pela argila do minério de ferro misturada com silício e alumínio: a escória. Volta Redonda virou um paraíso para Casanova. Berço da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a cidade atraiu muitas outras indústrias de base, todas produtoras de matéria-prima para o cimento e o tijolo de Casanova. O cimento de sobrenome "verde", demora mais a secar do que o cimento convencional, mas é mais compacto e resistente. Melhor: não precisa ir para o alto forno, como acontece nas indústrias de cimento Portland, com mérito de economicamente viável.

As cimenteiras são um alvo favorito do professor. Ele critica a Votorantim e a Tupi por não doarem um pouco da escória que compra da CSN para o projeto da prefeitura de Volta Redonda. "Falta à universidade e principalmente ao empresariado o que nos países ricos se denomina de cidadania corporativa", dá bronca. Outras empresas da região, no entanto, colaboraram doando resíduos. "A gente até entende. De alguma forma, vamos concorrer com eles", consola-se o engenheiro Paulo Neto, coordenador do projeto. Não é só o sobrenome que parece traduzir o trabalho de Casanova. O nome Francisco também parece adequado para quem, como ele, costuma subir favelas para ajudar na construção de casas. Ele junta gente em escolas improvisadas e ensina as fórmulas do ramo da construção para serem postas em prática em forma de mutirão. Está caro o tijolo, está caro o cimento? "Organizem-se que eu ensino", diz ele.

Há pelo menos dez mil anos o homem utiliza o solo como material de construção. Como evidência destas técnicas, utilizadas intensivamente pelos gregos e difundidas pelos romanos, temos como vestígios edificações que estão de pé até hoje desafiando o tempo após milhares de anos. No Brasil, cidades como Ouro Preto, Diamantina e Paraty têm em comum quatro séculos de história que testemunham o uso intensivo da taipa-de-pilão, do adobe, e da taipa-de-sopapo ou pau-a-pique. "O solo não é de modo algum um material estranho à nossa herança cultural. Pelo contrário, estas cidades atestam ainda hoje todas as possibilidades destas técnicas", afirma o Casanova. Os métodos de construção utilizando solo foram intensamente utilizados até 1845, quando surgiu um novo material, o cimento Portlant. A partir de meados do século XIX, o solo começou a ser visto como material de segunda categoria e passou a ser utilizado, quase que exclusivamente, nas áreas rurais. "Um grande equívoco", lamenta o pesquisador. Segundo Casanova, esta tecnologia é uma amálgama entre arquitetura, engenharia, tecnologia e liberdade social. "Considero uma ironia que, na era pós-industrial, tenhamos que recorrer as bases de um método utilizado por nossos ancestrais para gerar uma alternativa para a solução do grave problema de déficit habitacional", afirma Casanova.

A utilização de tijolo modular de solo-cimento e de mão de obra em mutirão em construções populares dá prêmio ao Projeto Habitacional Cajuru, na cidade de Sacramento. Entre 523 projetos apresentados por empresas de todo o país, o Projeto Cajuru ganhou o primeiro lugar no Prêmio Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil. A premiação aconteceu no dia 6 de novembro em São Paulo. O coordenador do mutirão, Marcos Antônio da Silva, acompanhado de um dos responsáveis técnicos pela obra, Daniel Bertolucci, esteve na capital paulista para representar a cidade de Sacramento e receber o prêmio.

A idéia do tijolo solo-cimento não é novidade e já foi empregada na construção da Muralha da China, há mais de 4 milênios. De lá para cá, sua utilização sofreu modificações quanto ao uso e formatos, porém em pequena escala, comparado ao processo tradicional de construções. O engenheiro civil recém-formado pela Universidade de Uberaba, Daniel Bertolucci Silva, 24 anos, explica que o tijolo solo-cimento é um material elaborado no próprio canteiro de obras. Os materiais fornecidos pelo solo são misturados com água e cimento. Esta mistura é prensada em uma máquina para adquirir forma. Feita a modelagem, o tijolo sofre processo de cura e após sete dias, pode ser empregado na obra.

"Além de reduzir os custos da obra, o tijolo permite otimização de tempo, elimina o desperdício e facilita seu manuseio e aplicação pelo formato que possui. As peças tem formas côncavas e convexas que permitem um fácil encaixe, como um brinquedo Lego, eliminando assim a necessidade de massa para fazer a emenda das peças". Além disso, Daniel afirma que o tijolo possibilita a edificação de obras com qualidades estruturais, fácil colocação de tubulações para redes hidráulicas, de telefone e de energia. A constituição física do tijolo permite um isolamento térmico e acústico, garantindo conforto ambiental da edificação sob diversas condições climáticas e reduzindo ruídos externos. Esta é a base de pesquisa do engenheiro, que está fazendo mestrado com ênfase em edificações na Universidade de Campinas (Unicamp).

Fonte:
http://www.planeta.coppe.ufrj.br/noticias/noticia000057.html
http://www.planeta.coppe.ufrj.br/planetacoppe.old/noticias/noticia000175.html
http://www.revelacaoonline.uniube.br/cidade/sacramento.html
http://redeglobo5.globo.com/pegn/PegnTV/pegn26112000.htm
acesso em março de 2002
http://www.meusite.pro.br/habitat/casanova.htm
acesso em outubro de 2002
http://www.planeta.coppe.ufrj.br/ acesso em janeiro de 2003
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O que é solo-cimento ou solo estruturado?


Notas Históricas

Muito antes do que se possa imaginar, o solo é utilizado em construções. Pela facilidade de obtenção e grande abundância, a terra misturada com pedras e madeira foram sem dúvida os materiais que serviram como base para a construção em todos os tempos. Antigamente, antes mesmo do nascimento de Jesus, as casas da época eram feitas com uma espécie de mistura de terra batida e madeira, a Taipa. Com o passar dos anos essa técnica de construção foi aperfeiçoada e hoje chegou-se ao solo-cimento, basicamente o princípio permanece o mesmo, usa-se terra batida com um estabilizador para efetuar construções.

Ainda existem castelos na Europa que foram feitos de solo, os quais estão resistindo ao tempo até hoje, há casos no Chile que até terremotos não conseguiram derrubar as construções e situações que depois de uma grande enchente as construções resistiram, demonstrando tratar-se de um material com uma ótima resistência. Podemos também citar um caso em que uma demolição de uma construção foi cancelada e a nova estrutura foi feita por cima das ruínas devido a grande dificuldade de desvencilhar aquele material do terreno.

Existem muitas vantagens e desvantagens para o emprego deste material na construção, como umidade, trincas, etc.

Para evitar esses problemas, procurou-se estabilizar essa terra, aumentando sua resistência e dando a ela características impermeabilizantes. No começo até óleo de baleia foi utilizado na mistura da terra, hoje o material utilizado é o cimento Portland, a cal ou asfalto.

Um material praticamente de graça e em grande abundância, a terra estabilizada atualmente não é empregada mais na construção de casas, porém vem sendo utilizada na construção de contra-pisos em rodovias, em contenção de taludes, estabilização de terrenos, margens de rios, etc..

Casas de solo-cimento começaram a ser estudadas com maior interesse a partir deste século, quando iniciou-se pesquisas e os dados não eram perdidos. Em1934 foi feito o primeiro estudo quantitativo do material, em 1941 uma grande granja foi executada com o solo-cimento.

No Brasil esse sistema construtivo foi iniciado pelos exploradores portugueses, já que não se tem nenhuma evidência de construções realizados por índios nativos. A primeira publicação brasileira a respeito do assunto foi em 1880 no Rio de Janeiro, por Cesar Rainville e intitulado o "Vinhola Brasileiro".

Somente a partir de 1935 que foram feitas pesquisas para o emprego do solo-cimento para bases de estradas, mostrando-se ser um bom material para esta finalidade.

Interesse pelo solo-cimento na construção de casa foi desaparecendo na proporção que outros materiais apareciam no mercado, com grandes facilidades de transporte, construção e melhores padrões estéticos.

Grandes construções recentes no Brasil datam a época de 1950, onde um grande hospital em Manaus foi construído com paredes de solo-cimento. No resto do mundo esta prática também foi abandonada, em poucos casos, como em tempos de guerra, onde existe uma escassez de material, essa técnica é relembrada e colocada em prática.

Está provado hoje que o solo-cimento pode ter muitas utilidades e que sua resistência é muito grande, principalmente em paredes monolíticas. Podemos afirmar que é um material de grande potencial e que seu estudo será de grande utilidade.

neidyr cury neto - fefaap

Permacultura: cultura da permanência

Tijolos em Adobe

Casas Ecológicas e Econômicas

Blog excelente sobre Bio-Livros

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Reserva Particular do Patrimônio Natural

Uma RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica no Brasil.

A criação de uma RPPN é um ato voluntário do proprietário de uma área, que decide transformar toda ou parte desta em uma RPPN, sem que isso ocasione a perda do direito de propriedade. Este tipo de reserva tem o objetivo de promover a educacão ambiental.

Por meio do Decreto nº 98.914/1990, ficou atribuída ao IBAMA a competência de reconhecer estas reservas particulares, a partir da iniciativa de seu proprietário, em áreas onde fossem identificadas condições e caraterísticas que justifiquem ações de conservação, pelo seu aspecto paisagístico, ou para a preservação do ciclo biológico de espécies da fauna e da flora nativas do Brasil.

Com a criação de uma RPPN, fica oficializada uma parceria entre o Poder Público e proprietário das terras, em uma espécie de acordo de cooperação cujo maior beneficiário é o ambiente natural. Isto traz, de formas diretas e indiretas, diversos benefícios ambientais e sociais para os proprietários (e também para a comunidade), entre os quais:

  • Isenção de ITR (Imposto Territorial Rural);
  • Classificação da área como Produtiva, para efeitos de reforma agrária;
  • Facilitação em obter crédito junto ao Fundo Nacional do Meio Ambiente para desenvolvimento de atividades de baixo impacto como o ecoturismo e pesquisa científica;
  • Preferência na análise de pedidos de concessão de crédito agrícola para projetos a serem implementados em propriedades que contiverem RPPNs em seus perímetros;
  • Reconhecimento oficial da relevância ambiental de sua a propriedade, pelo fato dela passar a fazer parte do SNUC, tornando-se conseqüentemente área prioritária para investimentos em conservação ambiental;
  • Apoio e orientação do Poder Público para o manejo e gerenciamento da RPPN;
  • Oportunidade de ganhos financeiros, através do desenvolvimento de atividades de ecoturismo e educação ambiental, podendo o status de RPPN funcionar como um bom instrumento de marketing;
  • Apoio, cooperação e respeito das organizações ambientalistas.

Não é apenas o proprietário quem se beneficia da criação de tais Unidades de Conservação. Os Municípios que possuem Unidades de Conservação podem ser contemplados com uma parcela maior do ICMS (através do ICMS Ecológico), enquanto a natureza lucra com a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas, o que por sua vez melhora a qualidade de vida da população.

As Reservas Particulares do Patrimônio Natural representam um dos primeiros passos para envolver a sociedade civil na conservação da diversidade biológica, além de estar contribuindo para a proteção de áreas significativas dos diversos biomas existentes em nosso Estado, levando a gerações futuras os benefícios da manutenção da sua biodiversidade e, em muitos casos contribuindo também para a proteção e recuperação de itens importantes como os nossos mananciais hídricos.

Em Mato Grosso do Sul, foi criada em 29 de janeiro de 2003 a REPAMS – Associação dos Proprietários de Reservas Particulares do Mato Grosso do Sul, www.repams.org.br , cujo principal objetivo de fomentar a criação de tais Unidades de Conservação. Atualmente, existem no Estado 28 RPPNs estabelecidas, totalizando uma área protegida de 116.462,28 hectares.

Em São Paulo foi criada em 2001 a FREPESP (Federação das Reservas Ecológicas Particulares do Estado de São Paulo), que conta atualmente com 42 RPPNs cadastradas.

Transformar terrenos baldios em hortas

Numa visita que fizemos à cidade de Araxá MG, onde mora uma filha nossa, tivemos uma surpresa interessante. Os proprietários de um lote vago podem disponibilizar o terreno para a prefeitura, que por sua vez o oferece para pessoas plantarem verduras e legumes. Os proprietários do terreno recebem a isenção do IPTU, enquanto os horticultores ganham o preparo dos lotes, água, mudas, fertilizantes e assistência técnica para começar. Atualmente, são mais de cinqüenta hortas no centro e bairros. O programa é chamado “Limpando e Produzindo” e atende famílias de baixa renda, aposentados, desempregados e contribui para melhoria das refeições da família, nas creches e escolas. O excedente é vendido para clientes do bairro, que vão até a horta.

Tivemos o prazer de visitar uma das hortas que era do Sr. Sebastião. Ele mostrou com muito orgulho a linda plantação, dentro do terreno cercado com muro que ele ganhou. Disse que hoje o resultado ajuda bem no sustento da casa. Ele recebe aposentadoria, mas este dinheiro a mais é muito bem vindo. Está plantando principalmente alface, chicória, salsa, cebolinha, brássicas e em volta de toda horta plantou inhame. A produção é facilmente vendida, com procura constante.

Interessante foi o depoimento de uma produtora: “Para mim não tem nada melhor! É um emprego e tanto, porque a gente trabalha perto da casa da gente. A renda é bem melhor do que trabalhar de doméstica. Nós atendemos a todos os vizinhos com verduras novas e frescas”.

Visitamos também uma outra horta que não deu tão certo e o produtor mostrou uma parte do muro que caiu, facilitando a entrada de estranhos, roubando a produção.

Existem muitas iniciativas no mundo para pessoas da cidade plantarem. Na Holanda, conheço o sistema “Volkstuin”, que são áreas da prefeitura ou associações criadas para este fim. Pessoas ou famílias podem adquirir um pedaço de terra de mais ou menos 20 X 20 metros, os lotes têm água à disposição e existem regras para o uso. Lá, os “produtores” da cidade plantam de tudo, inclusive flores para enfeitar a casa. Curtem muito o convívio com seus colegas plantadores, trocando experiências, sementes, mudas e produtos.

Na internet existem “milhares” de sites que mostram atividades no mundo dos agricultores urbanos. Há países e cidades que têm todo um sistema de apoio para estimular esta atividade, que contribui para o consumo de vegetais e o trabalho com a terra evita vícios como álcool, drogas e doenças como depressão e stress. É ótimo para melhorar a qualidade de vida em comunidades.

Parabéns à cidade de Araxá que implantou esta bela idéia.

Joop Stoltenborg

extraído de http://www.aboaterra.com.br/artigos/?id=573